segunda-feira, 16 de abril de 2012

Eu gosto tanto de você...



--Você já se sentiu como se estivesse pressa em uma bolha de emoções ?
Onde você quer gritar mas não pode, onde você sente seu amor, mas ele não te da a mão. Não completamente.
Ele te espera, te espera em um canto lá pra frente. Mas você queria que fosse aqui, pois o que sente é forte! Forte o suficiente pra achar que conseguiria muda-lo.
Se pudesse você o livraria de todo mau do mundo. Você ver quando ele chaga, fica calada, sente seu coração batendo. Ele bate forte, forte como o que você mais quer. E no final da noite você aguarda o seu “tchau”, isso já significa tanto.
Mas dessa vez você brincou de se encantar por ele. Brincou e se encantou.
"Sua boca... seus olhos fechados..."
Você o teve em sua cama, jamais esquecerá. O corpo dele sobre o seu, o sonho que se realizava, coberto de fantasia como se fosse a historia da Rapunzel.
Os dois estavam sem saber o que acontecia, e por alguns minutos tudo ficou de um jeito... melhor que a perfeição.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Será uma menina brincando de ser mulher, Ou uma mulher relembrando como é ser menina?



O que preciso fazer para me tornar uma mulher, ou o que preciso fazer para relembrar como é ser aquela menininha?
Sou considerada uma jovem mulher, mas por vezes pareço uma pobre adolescente dramática. No entanto já sei agir com uma maturidade contida só em mulheres bem mais velhas do que eu.
Não posso dizer que estou naquela fase de transição, pois já sou mulher a muito tempo, mas relembro tanto como é ser menina que por vezes me perco.
Não, eu não sou mulher, sou apenas uma garota de 19 anos, com sonhos, desejos, amores e prazeres na frente de tudo.
Não sou mais santinha, já tive meu primeiro porre, já experimentei coisas novas (em todas as áreas), já usei e abusei de alguém, depois joguei fora, já acordei no meio da noite sem saber onde estava, como fui parar lá, já amei, já fui amada, já brinquei, por que brincaram comigo,já conheci a “nooooite” , já vivi. Mas também...
Choro sem motivo, fico olhando o celular o tempo todo pra ver se ele me ligou, confesso para ele que estou me envolvendo no segundo encontro, pego as roupas da minha mãe emprestadas, subo em um salto 15 e fico pensando nas pessoas me olhando “lá em cima”, sou tão moleca!
O que sou eu? Um mix de tudo? Acho que só irei descobrir quando for bem mais velha. Só sei que já vivi muito, mas ainda sei pouco.
Se sou menina ou se sou mulher ainda não descobrir, só sei que este foi um dos meus melhores textos, adorei escrever.

Por mais que pareça imperceptível, ela corre todos os dias pra ver se alcança a felicidade




Alguma vez você já andou de bicicleta e de alguma forma ficou pra traz, teve que correr, correr bem rápido pra ver se alcançava a outra pessoa?
Ela corre todos os dias pra ver se alcança a felicidade.



Ela quer matar o tempo antes que o tempo a mate, ela é nova. Mas já esteve em lugares... já sentiu coisas, experiências essas que ela ainda irá relatar em outras conversas. Diz que tem medo, mas ela não foge. Ela só observa, todo que ao seu redor estar.Mas ela é sensível, chora, se desespera e fica quieta no seu canto, canto esse que ninguém entra, como um cão que guarda sua casa e que rosna quando alguém a invade.
Ela só quer saber quando a dor vai passar.
- Que dor?
- A dor da alma.
- Doí como?
- Como se enfiassem um faça dentro da barriga e um som dentro da cabeça. Rasga de dor, e esta no volume máximo de sons que não consigo destingir.

 Como ela consegue parecer calma...
Já se acostumou com a dor.

- E porque cortes no seu braço?
- Uma dor alivia outra dor.

Por mais que pareça imperceptível, ela continua correndo atrás da sua felicidade .


sábado, 7 de abril de 2012

Voltei a escrever porque nunca deveria ter parado!



Alguns acontecimentos me levaram a parar de escrever. Não sei ao certo o porque, mas me senti tão perdida ao ponto de não confiar mais no que eu mesmo escrevia. Me perdi nos versos que antes me achava. Mudei minha vida, minha rotina, e não fui feliz. Agora chegou a hora de olhar pra frente com olhos bem abertos, abertos para novas possibilidades. E, bem, voltei a escrever porque nunca deveria ter parado.
 By, Amanda Fernandes