segunda-feira, 1 de abril de 2013

Não consigo parar de escrever ...




Ao son de "Iolanda" de Chico Buarque eu idealizo, seus beijos e abraços, carinhos e amassos. A troca de olhares que magicamente acontecia. A diferença, ah, era tão insignificante!
Se eu fechar os olhos consigo ver a cena que nunca aconteceu, mas que esta gravada em minha mente. O calor de dois corpos juntos, o sabor do álcool, o cheiro de cereja do meu cigarro e a chuva lá fora. O que falar se acabou?
Não acabou, não nos meus sonhos mais intimos e no meu voraz desejo.

--Me sinto tão bem para relatar os detalhes que acabei de decidir que vou voltar a postar textos no meu blog.

Cheguei no meu estado de frenesi tão intenso que não pude guardar somente para mim. Precisava falar, precisava (nem que seja por 5 minutos) idealizar.
Idealizar algo que eu sempre soube que nunca aconteceria. Sempre tive em mente o que eu poderia ter, e acredite, o que esta acontecendo agora, (toda minha tristeza) era previsto. A única coisa que saiu do meu controle foi a paixão.