Ao
son de "Iolanda" de Chico Buarque eu idealizo, seus beijos e abraços,
carinhos e amassos. A troca de olhares que magicamente acontecia. A diferença,
ah, era tão insignificante!
Se
eu fechar os olhos consigo ver a cena que nunca aconteceu, mas que esta gravada
em minha mente. O calor de dois corpos juntos, o sabor do álcool, o cheiro de
cereja do meu cigarro e a chuva lá fora. O que falar se acabou?
Não
acabou, não nos meus sonhos mais intimos e no meu voraz desejo.
--Me
sinto tão bem para relatar os detalhes que acabei de decidir que vou voltar a
postar textos no meu blog.
Cheguei
no meu estado de frenesi tão intenso que não pude guardar somente para mim.
Precisava falar, precisava (nem que seja por 5 minutos) idealizar.
Idealizar
algo que eu sempre soube que nunca aconteceria. Sempre tive em mente o que eu
poderia ter, e acredite, o que esta acontecendo agora, (toda minha tristeza)
era previsto. A única coisa que saiu do meu controle foi a paixão.